segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Canal Brasil exibe documentário de Capoeira

O documentário Paz no Mundo Camará: A Capoeira Angola e a Volta que o Mundo Dá, será exibido na próxima quinta-feira, 2 de dezembro, no programa Curta na Tela, do Canal Brasil, às 8h30.

Produzido com base em uma ampla pesquisa, o documentário aborda a história da Capoeira Angola no Brasil e sua utilização como instrumento de paz e inclusão social, além de suas relações com as danças afro-brasileiras e contemporâneas e com o teatro.
Idealizado por Carem Abreu, da ATOS Central de Imagens, o vídeo foi produzido pelos alunos capoeiristas da Oficina de Produção Audiovisual Documentos de Si, realizada pela ATOS, em parceria com a Associação Cultural Eu Sou Angoleiro, de Mestre João.
O Canal Brasil é disponibilizado pela Sky e Net.
O vídeo abaixo é um trecho do documentário:


domingo, 28 de novembro de 2010

OLÁ PESSOAS, 

A RODA DE SEXTA - FEIRA, DIA 03/12/2010, SERÁ NA FEIRINHA DE TAMBAÚ!

 * COMPARECAM * 

DEVIDAMENTE  PADRONIZADOS.
 
HORA : 19:00HRS.

sábado, 27 de novembro de 2010

Pra deixar com água na boca...

Essa vai em homenagem aos mais novos "ponta azul" do nosso grupo! Guerreiros meus parabéns , ano que vem tem mais. ahuahauahauahaau

RODA DE APRESENTAÇÃO .

ATENÇÃO GALEEEEEEEEERRRRAAAA,

HAVERÁ RODA DE APRESENTAÇÃO NA PRAÇA DA PAZ  ESTE SÁBADO, APARTIR DAS 16:00 HRS.


TODOS DEVIDAMENTE PADRONIZADOS COM  O ABADÁ BRANCO E SEUS RESPECTIVOS CORDÉIS, OK?!

 SALVE CAPOEIRA E ATÉ LÁ   ;)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Morre mais um capoeira .....


sepultamento do corpo do garoto Joel.


Infelizmente hoje eu venho comentar sobre a trágica morte do capoeirista Joel Castro de 10 anos de idade, que foi morto súbitamente por bala perdida na periferia de Salvador.Onde vamos parar com tanta irresponsabilidade por parte dos nossos governantes!?  Hoje a Capoeira está de luto.....

 Salve capoeira.

SALVADOR - Os nove policiais militares que participaram da ação de repressão ao tráfico de drogas no bairro de Nordeste de Amaralina, em Salvador, na madrugada de sábado, foram afastados das operações de rua pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Na ação, o estudante Joel da Conceição Castro, de 10 anos, morreu atingido na cabeça por uma bala perdida. Até que o inquérito sobre a morte do menino seja concluído, os policiais cumprirão atividades administrativas.
Moradores do bairro acusam o grupo de PMs, que integram a 40ª Companhia Independente, de ter chegado ao bairro atirando e de ser o responsável pela morte. Os policias afirmam que trocavam tiros com criminosos e que os disparos que atingiram a casa onde estava o estudante teriam partido de uma arma encontrada na frente de uma casa no bairro. As pistolas usadas por eles foram entregues à corporação e estão passando por perícia.
O enterro do menino foi realizado no início da tarde de hoje, no Cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, na capital baiana. Cerca de 200 pessoas, entre familiares, moradores do bairro e colegas de escola e do grupo de capoeira que Joel integrava, o Gingado Baiano, promoveram manifestações durante a despedida. Com cartazes, cobraram rapidez nas investigações e improvisaram uma roda de capoeira em frente ao túmulo. Após o enterro, eles promoveram uma caminhada pelo bairro para protestar contra a ação dos policiais.
O pai da vítima, o capoeirista Joel Castro, conhecido como mestre Ninha, e os colegas da Gingado Baiano, preparavam-se para uma série de apresentações na Itália, no início de 2011. No início do ano, o estudante, junto com o pai, havia estrelado uma propaganda do governo da Bahia, para promover o turismo no Estado.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

História do Dia Nacional da Consciência Negra



Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.


A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

DO EVENTO O QUE SE TIRA....

 OLÁ PESSOAS,
QUERIA AGRADECER A TODOS QUE FORAM CONFERIR NOSSO EVENTO E QUERIA PARABENIZAR ESPECIALMENTE AOS NOVOS GRADUADOS QUE RECEBERAM SEUS CORDÉIS COM MUITA CATEGORIA.

SHOW DE CAPOEIRA... \0/



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

11º ENCONTRO NACIONAL DE CAPOEIRA TERRA FIRME



DIAS 18, 19, 20 e 21 DE NOVEMBRO DE 2010.

A PARAÍBA TERÁ SEU SHOW A PARTE!

COM A PRESENÇA DE ÍNUMEROS MESTRE DE RENOME NA CAPOEIRA, ENTRE ELES MESTRE PINATTI, MESTRE HULK, MESTRE PAVÃO, MESTRE COURISCO ENTRE OUTROS....


PALESTRAS, DEBATES, RODAS E BATIZADO...


VENHAM CONFERIR!

ENTRADA FRANCA .



PROGRAMAÇÃO:


18/11 - 19HRS - PALESTRAS  DOS MESTRES EM CAMPINA GRANDE;

19/11 - 19HRS -  BATIZADO E TROCA DE CORDÉIS - TATRO MUNICIPAL EM CAMPINA GRNADE;

20/11 - RODA ABERTA NA FEIRINHA DE TAMBAÚ - 20HRS ( JOÃO PESSOA);

21/11 - BATIZADO E TROCA DE CORDÉIS - 13HRS CINE BANGUE - ESPAÇO CULTURAL (JOÃO PESSOA).


ORAGANIZAÇÃO: MESTRE RAPOSÃO

domingo, 7 de novembro de 2010

CARYBÉ




Assim como o fotógrafo Pierre Verger, tornou-se cada vez mais frequente encontrar obras de Carybé e citações sobre ele quando estou procurando informações e assuntos para trazer para o onosso blog.


A história de Carybé

 Obra Vadiação, que ilustrou o selo dos Correios

Argentino da cidade de Lanús, Hector Julio Páride Bernabó, nasceu em 7 de fevereiro de 1911, mas viveu na Argentina apenas até os seis meses de idade. Logo mudou-se para a Itália, onde passou a maior parte da infância.

Aos 8 anos de idade, Hector veio para o Rio de Janeiro, onde recebeu apelido Carybé quando foi escoteiro. O apelido se refere a um peixe de água doce, pois, na época, era comum entre o grupo de escoteiros do Clube do Flamengo serem identificados por nome de peixes.
Ainda no Rio de Janeiro, Carybé estudou na Escola Nacional de Belas Artes, entre 1927 e 1929.

Carybé foi enviado a Salvador em 1938 pelo Jornal Pregón, para fazer uma reportagem sobre Lampião. Mas a mudança definitiva para a Bahia foi na década de 50, a convite do secretário da Educação Anísio Teixeira. Em 1957, o artista se naturalizou brasileiro.

Com uma vida rica em histórias, Carybé foi homenageado por Jorge Amado que, em 1996, reúne relatos da vida do amigo no livro O Capeta Carybé, que foi ilustrado pelo próprio artista.

Carybé morreu de ataque cardíaco em 2 de outubro de 1997, em Salvador. 


As obras


 
Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, pesquisador, historiador e jornalista, Carybé se destacou principalmente nas artes plásticas.

Na Bahia, Carybé encontrou inspiração para seus trabalhos. Integrado à cultura afro-baiana, retratou com sua arte os ritos do candomblé e cenas cotidianas com pescadores, vendedores ambulantes, lavadeiras, e capoeiristas, entre outros personagens populares.

Mas a relação de Carybé com a capoeira, não se deu apenas através de sua arte. Ele também era frequentador do barracão de Mestre Waldemar (prometo uma postagem exclusiva o grange Mestre.), e hoje é homenageado, dando nome a um grupo.

Como ilustrador, além de livros do amigo Jorge Amado, o artista também ilustrou a primeira edição de Macunaíma, de Mário de Andrade e Cem Anos de Solidão, do escritor colombiano Gabriel García Marquez.

Hoje, 27 painéis de Carybé, representando os orixás do candomblé, estão no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. Os painéis foram confeccionados em madeira de cedro, com entalhe e incrustações de materiais diversos, sob encomenda do antigo Banco da Bahia, que os instalou em sua agência da Avenida Sete de Setembro, em 1968.

Também há murais do artista expostos atualmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Buenos Aires e Nova York e Miami.

sábado, 6 de novembro de 2010

Valente era Manduca da Praia.



Manduca da Praia, homem de negócios, respondeu a 27 processos por ferimentos graves e leves, sendo absolvido em todos eles pela sua influência pessoal e de amigos.
Era pardo claro, alto, reforçado, usava barba grisalha. Sua figura inspirava temores para uns e confiança para outros. Vestia-se com decência, chapéu na cabeça, usava um relógio que era preso por uma corrente de ouro, casaco grosso e comprido que impressionava as pessoas com seu porte, usava como arma uma bengala de cana-da-índia e a ele deviam respeito.
Certa vez na festa da Penha brigou com um grupo de romeiros armados de pau, ao final da briga deixou alguns inutilizados e outros estendidos no chão, entre outras brigas e confusões. Ganhava bastante dinheiro, seu trabalho era uma banca de peixe que tinha no mercado, vivia com regalias e finais de semana saia para as noitadas.
Morador da Cidade Nova, era capoeira por conta e risco assim disse Nulo Moraes. Manduca não participava da capoeiragem local, não recebia influência nem visitava outras rodas, pode-se dizer que ele era um malandro nato. Manduca da Praia conquistou o título de valentão, subestimando touros bravos, que sobre os quais saltava quando era atacado.
Por volta de 1850, Manduca "iniciou sua carreira de rapaz destemido e valentão, dotado de enorme força física e "destro como uma sombra", Manduca cursou a escola de horários integral da malandragem e da valentia das ruas do Rio de Janeiro na época de perigosos capoeiras como, Mamede, Aleixo Açougueiro, Pedro Cobra, Bemetevi e Quebra Coco. Desde cedo destacou-se no uso da navalha e do punhal; no manejo do petrópolis - um comprido porrete de madeira-de-lei, companheiro inseparavel dos valentões da época - na malícia da banda e da rasteira; e com soco, a cabeçada e o rabo de arraia tinha uma intimidade a toda prova. Tinha algo que o destacava e diferenciava de seus contemporâneos - facínoras, valentes e rufiões - fazendo que se tornasse uma lenda viva, e mais tadre um mito cantado e celebrado até os dias de hoje:uma inteligência fria, calculista e implacável; uma sede de poder, de status e de dinheiro; tudo isso aliado a uma visão de comerciante e de homens de negócios. Fez fama e dinheiro. Foi famoso temido e respeitado.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Incrições para o "VIVA MEU MESTRE"


Estão abertas até 17 de novembro as inscrições para o prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010, lançado pelo IPHAN.

Com o objetivo de reconhecer e fortalecer a tradição cultural da capoeira, o prêmio vai contemplar mestres e mestras de capoeira, com idade igual ou superior a 55 anos, de qualquer vertente ou estilo de capoeira, cuja trajetória de vida tenha contribuído de modo fundamental para a transmissão e continuidade da capoeira no Brasil.


O prêmio Viva Meu Mestre é uma política de reconhecimento e valorização dos “patrimônios vivos” cujo objetivo está integrado ao Programa de Salvaguarda e Incentivo à Capoeira, o Pró-Capoeira.

Serão concedidos cem prêmios, no valor de 15 mil reais para cada premiado. Desse valor haverá a dedução e o recolhimento na fonte, referente ao imposto de renda. Assim sendo, o total que cada mestre receberá será de aproximadamente dez mil e oitocentos reais.

Mais detalhes sobre as inscrições e condições de participação devem ser verificadas no Edital disponível no site do IPHAN.
 Olá Pessoas,


Queria avisar a todos os interessados que os bordados do grupo para colocar nos abadás e derivados já estão prontos!!!!

Por favor  procurem com antecedencia para que haja tempo suficiente de colocá-los nos respectivos lugares.

OBRIGADO ;)

DENDÊ TERRA FIRME.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Haloween que nada, viva ao Saci !


Um dos personagens mais carismáticos do folclore brasileiro, o Saci comemora seu dia em 31 de outubro. Junto com a data, nosso amigo negrinho de uma perna só ganhou uma responsabilidade enorme: Fazer oposição ao Halloween no Brasil e chamar a atenção dos brasileiros para a cultura nacional. Para essa nobre missão, o Saci conta com o apoio da Sosaci (Sociedade dos Observadores de Saci), uma organização que reúne interessados em valorizar e difundir a tradição oral, a cultura popular e infantil, os mitos e as lendas brasileiras.

Nacionalmente, o Dia do Saci ainda não é oficial pois o projeto de lei nº 2.762 que insitiui a data, ainda não foi aprovado pelo Congresso, mesmo assim o Dia do Saci já é comemorado em muitos lugares e lembrado por muitas pessoas.

Lenda

O Saci surgiu, provavelmente, entre os povos indígenas. Ele era um indiozinho com duas pernas e que gostava de fazer traquinagens. Depois, a lenda teria recebido influências da cultura africana, então Saci se tornou um jovem negro, de uma perna só e com um inseparável cachimbo. Da cultura européia o negrinho ganhou o gorro vermelho, que era entregue aos escravos libertos na Europa. Apesar das transformações, Saci sempre manteve o espírito de muleque travesso.
Existem algumas versões para explicar como o Saci perdeu a perna. Há quem diga que foi jogando capoeira, outros afirmam que, amarrado pela perna, ele preferiu cortá-la a ficar preso. Tudo em nome da liberdade.